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Prédio Coutinho. VianaPolis aceita esperar dois meses - não mais - pela desocupação voluntária

Agostinho Correia, um dos resistentes, acena à janela
Agostinho Correia, um dos resistentes, acena à janela
ARMÉNIO BELO / LUSA

“Não é nossa intenção forçar a saída”, assegura ao Expresso Tiago Delgado, administrador da Viana Polis, em reação ao anúncio dos moradores do Prédio Coutinho, dispostos a entregar voluntariamente no prazo de 60 dias as chaves dos apartamentos expropriados. “Mas se a situação não for resolvida dentro desse prazo”, entendido como “razoável”, a sociedade detida pela autarquia e pelo Estado avisa: “iremos pelo despejo coercivo”

Outrora ali viveram mais de 300 pessoas, mas corria o mês de junho de 2019 quando aos últimos 11 moradores do Edifício Jardim, em Viana do Castelo, conhecido localmente como Prédio Coutinho, lhes foi pedido que saíssem de casa. Não aceitaram a tentativa de despejo coercivo por parte da sociedade VianaPolis e a tensão era tanta que chegou a parecer que ia tudo abaixo com os ocupantes lá dentro.

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