Nos últimos dias, Alemanha, França e Áustria determinaram o uso obrigatório de máscaras de proteção mais eficazes em espaços onde se concentram muitas pessoas, como em transportes públicos, supermercados ou lojas. Em causa está a nova variante detetada no Reino Unido e que é potencialmente mais contagiosa. No entanto, a Direção-Geral da Saúde (DGS) não vai, para já, alterar as recomendações relativamente ao uso de máscara em Portugal. Ou seja, não vai proibir o uso de máscaras comunitárias e exigir o uso de máscaras cirúrgicas ou FFP2.
Ao "Jornal de Notícias", a DGS disse estar "a analisar as atuais recomendações relativas às medidas não farmacológicas de prevenção e controlo de infeção (como, por exemplo, a utilização de máscaras) à luz da última evidência". Para já, nem a Organização Mundial da Saúde (OMS), nem o Centro Europeu para Controlo e Prevenção de Doença (ECDC) alteraram as suas recomendações quanto ao uso de máscara.
Os especialistas ouvidos pelo "Jornal de Notícias" aconselham o uso de duas máscaras, ou de uma máscara mais eficaz, especialmente em espaços fechados. "É uma questão de precaução e proteção", alertou Fausto Pinto, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
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