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Guerra das máscaras: fileira têxtil pressiona o Governo para pôr a Europa a falar a uma só voz

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“Não se pode criar dúvidas e insegurança nas pessoas” e “há alguns milhares de postos de trabalho em risco em Portugal”, diz a indústria têxtil portuguesa

Para quem gosta de teorias da conspiração e de ver os alemães como os maus da fita, a mais recente polémica à volta das máscaras de proteção tem uma explicação curta e simples: muitas empresas alemãs optaram por investir nas máscaras do tipo FFP2, que têm a designação técnica de respiradores, em vez de apostarem nas máscaras sociais, como fez Portugal, e agora que a vacinação da população contra a covid-19 pode significar o emagrecimento do negócio, o país está a usar as armas que tem ao seu dispor para fomentar vendas.

Já Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública, prefere lançar um olhar científico sobre a questão: “As máscaras não são todas iguais e apresentam níveis de proteção diferentes, sendo normal que alguns países, em função de mudanças na avaliação de níveis de risco, seja pela taxa de incidência da pandemia ou pela mutação do vírus, podem definir que o nível de proteção deve aumentar e, em determinados contextos, com maior concentração de pessoas, recomendar proteção adicional. E cada país e autónomo na área da saúde”, sublinha.

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