Ainda não é conhecida a auditoria ao Novo Banco e esta já serve de arma de arremesso político. Todos os partidos, à exceção do PS, puseram em causa os negócios feitos pela instituição depois de 2017, ano em que o banco, por decisão do Governo socialista, foi vendido ao fundo norte-americano da Lone Star. Os socialistas, pelo contrário, foram lestos em culpar o Governo de Pedro Passos Coelho pelo processo de resolução conduzido em 2014. O passa-culpas só agora começou; a auditoria, essa, continua confidencial.
O exercício começou ainda esta madrugada. Às 1h37, o Ministério das Finanças, liderado por João Leão, emitiu um comunicado dizendo taxativamente que “o relatório descreve um conjunto de insuficiências e deficiências graves de controlo interno no período de atividade até 2014 do Banco Espírito Santo no processo de concessão e acompanhamento do crédito, bem como relativamente ao investimento noutros ativos financeiros e imobiliários”.
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