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Portugal é o país que mais penaliza as reformas antecipadas e dos que menos premeiam o trabalho até tarde

O ministro Vieira da Silva ouviu e registou as recomendações da OCDE, mas vincou que “não vamos fazer agora nenhuma nova reforma da Segurança Social”.
O ministro Vieira da Silva ouviu e registou as recomendações da OCDE, mas vincou que “não vamos fazer agora nenhuma nova reforma da Segurança Social”.
Tiago Miranda

O regime português de reformas antecipadas é duro a penalizar quem sai antes do tempo e tímido a premiar quem fica a trabalhar além da idade da reforma. Apesar disso, a OCDE defende que se dificulte o acesso às reformas antecipadas, quer para quem o faça voluntariamente, quer quem chegue lá depois de esgotado o subsídio de desemprego. Tudo em nome da sustentabilidade financeira do sistema. O Governo ouviu, registou e diz que tem ali "alimento para o pensamento"

“Portugal sobressai entre os países da OCDE em termos de penalizações das reformas antecipadas”. A frase está no relatório da organização sobre o sistema de pensões em Portugal, divulgado esta quarta-feira, e é acompanhada por números. Um trabalhador em Portugal que se reforme um ano antes da idade normal de acesso à pensão (66 anos e cinco meses em 2019) e não seja abrangido pelas regras que protegem as longas carreiras contributivas, sofrerá um corte permanente no valor da sua pensão de 36,2%, contabiliza a OCDE.

Mais. Ao mesmo tempo que lidera nas penalizações às reformas antecipadas, Portugal cai para os últimos lugares entre os países da OCDE no que toca a premiar quem adia a entrada na reforma para além da idade normal de acesso à pensão.

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