Tinha acabado de ser aprovado o que espera ser o último decreto de estado de emergência quando falou com o Expresso. António Costa foge de um bloco central, mas elogia Rui Rio e a “concertação política” que tem havido — que espera também para o orçamento suplementar. Para o futuro, anuncia um grande programa de emprego. Diz que as “prioridades mudaram” e, recusando medidas de austeridade, deixa em suspenso a agenda de aumento de rendimentos. E alerta que também “há um amanhã”.
O decreto de emergência, que tanto o primeiro-ministro como o Presidente já disseram que esperam ser o último, abre já a porta ao levantamento de medidas. Porém, o decreto do Governo não o fez. Há uma dessintonia entre Presidente e primeiro-ministro?
Não tem havido, pelo contrário. Portugal tem sido referenciado como um caso não só de grande concertação institucional entre Presidente, Governo e Assembleia da República como entre Governo e oposição. Temos conseguido viver com enorme consenso político e social. Isso é muito importante para o futuro do nosso país. A nossa saída da crise vai depender muito do grau de confiança que inspiremos nos investidores estrangeiros, nos mercados, naqueles que querem retomar o contacto com Portugal como turistas. Será uma enorme mais-valia para a fase de relançamento.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ddinis@expresso.impresa.pt