Ronaldo

Não, ele não é dos melhores de sempre por causa desta bicicleta

O frenesim em torno do golo fez muita gente calcular e o pé direito de Ronaldo, pelos vistos, subiu a quase 2,40m de altura para pontapear a bola
O frenesim em torno do golo fez muita gente calcular e o pé direito de Ronaldo, pelos vistos, subiu a quase 2,40m de altura para pontapear a bola
Foto Reuters/Alberto Lingria

Cristiano Ronaldo marcou o mais espetacular e, diz ele, melhor golo da carreira. Mas não é uma bicicleta que faz dele um dos melhores de sempre - é tudo o que fez antes dessa bicicleta

Não é, de todo, suposto que isto aconteça desta maneira.

Carvajal apanha a bola e está curvado sobre ela, tem pressa e sente a pressão de ter um tipo, e logo dois, a cercá-lo. Está de costas para a área, o retângulo para onde quer fazer pingar a bola e, sem tempo para lhe conceder um último olhar, parece escolher o sítio de memória. Enquanto roda o corpo, aproveita o impulso para varrer a bola com a perna, levantá-la na direção em que outro corpo do Real Madrid está virado.

É o de Lucas Vásquez, o pequeno bom jogador que está tão de frente para a baliza e a correr para onde o cruzamento aponta. Está enquadrado, diz o maneirismo. O passe quer encontrá-lo a ele, portanto, exige que ele desafie as probabilidades de tentar chegar-lhe primeiro do que os dois defesas que tem perto, que são muito mais altos e fortes e fãs de bolas aéreas do que ele. Não é suposto que o grande e enorme jogador que também está na área chegue à bola antes de alguém.

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