Não houve vitória esmagadora do Partido Popular (PP, centro-direita) nem derrota cataclísmica do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda). Os resultados das legislativas antecipadas realizadas em Espanha este domingo, a meio de uma vaga de calor generalizada e com meio país de férias, não permitem indicar quem governará, mas desmentem as notícias de morte política do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez. Não sucumbiu à campanha duríssima do seu adversário conservador, Alberto Núñez Feijóo, com o mote genérico de “derrubar Sánchez e revogar o sanchismo”.
Com praticamente todos os votos contados, o PP vence as eleições com 33% e 136 lugares no Congresso dos Deputados, mais 47 do que obtivera em 2019. Os socialistas ficam com 31,7% dos votos e 122 deputados, mais dois do que na legislatura cessante.
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